Desde 1926
Escolheu o nome de Leão XIV, para surpresa geral. Se palpites se tivessem colhido, talvez lhe tivessem sugerido o nome de João Paulo III, ou de Francisco II… Mas não. O novo Papa tem consciência destes novos tempos, verdadeiramente diferentes, revolucionários, época inovadora, viragem significativa na história. Estamos na era da inteligência artificial, com tudo o que isso implica de imensas potencialidades e de proporcionais riscos.
Mãe da Páscoa, Senhora do Caminho, luz resplandecente sobre as trevas do mundo, quero hoje contemplar-te no seio deste mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Não há muito, voltei a perder-me diante da Pietà de Miguel Ângelo, dentro da Basílica de S. Pedro, casa mãe de todos os católicos. Olhei a beleza dos rostos. Colhi os sentimentos que transmitem. Deixei-me extasiar por tanta formusura, delicadeza e serenidade.
E fui relembrando o muito que sobre esta escultura se tem escrito.
Confirmei a geometria da peça: um triângulo, qual invocação da Trindade, à luz da qual toda a história da Virgem se percebe. Os corpos e os seus movimentos ajustam-se aos propósitos matemáticos do artesão.
A notícia atira-nos para o Japão, mas certamente poderia situar-nos noutros países, onde o fenómeno espreita. A viagem termina nas cadeias, preenchidas, não com criminosos, mas com gente idosa, senhoras, concretamente.
A estória vai correndo em várias versões, mas uma das possíveis reza assim:
Jesus teve compaixão de um médico que, depois de tantas e tantas consultas, se encontrava exausto. Atravessou a sala onde se acumulavam os doentes em (desesperada) espera, entrou no gabinete e disse ao colega: pode ir embora, que agora tomo conta.
Os pacientes, vendo isto, logo pensaram: chegou a hora de mudança de turno.
O Natal é, para muitos, uma festa querida. Não digo para todos, pois nessa quadra as feridas da vida doem mais, as ausências tornam-se mais clamorosas, os desgostos avivam as cores… Mas digo, para muitos
Espreita-nos um novo ano jubilar, a jorrar bênçãos para 2025. O Papa Francisco vai inaugurá-lo no dia 24 de dezembro próximo, abrindo a porta da Basílica de S. Pedro, no Vaticano.
Quando nasceram, os anos jubilares aconteciam de 50 em 50 anos. Com essa cadência os celebravam os hebreus. Para quê?! – Para libertar os escravos, para deixar a terra descansar e para alimentar especialmente o espírito.
Rezar é entrar em comunhão com Deus e deixar que Ele entre em comunhão connosco. Rezar é colocar o coração em Deus, a vida em Deus, o mundo em Deus e permitir que Ele invada o nosso interior, a nossa casa, o nosso trabalho, o nosso mundo e o mundo inteiro.
A oração é o mais simples de todos os ritos.
Desentendermo-nos, é muito fácil. Primeiro porque, perfeitos, não somos. Depois, os defeitos, toleráveis a início, com o passar dos dias, meses, anos vão-se tornando insuportáveis. Some-se a tudo isso o facto que cada um tem os seus gostos, o seu temperamento, a sua forma de encarar a vida e de ver a realidade…
Pasmo-me frequentemente com a entrega, com os desvelos, com a generosidade das mães. Tento entender onde encontram tanta energia, tanta paciência, tanta resiliência, tanta persistência.
Falamos muitas vezes da adolescência a partir das suas manifestações, não raro inquietantes para os educadores, para os adultos, para os pais, apenas os carecas a escaparem aos cabelos em pé. Agora é o bater de portas, ou as calças rasgadas nas cuadas, ou os monólogos, ou os piercing’s e tatuagens, depois a vontade de afirmação, e a rejeição de qualquer autoridade (excetuada feita à submissão cega aos amigos…).
Por eles, pela forma elegante e empenhada como querem desempenhar a sua função, pelo brilho e galhardia com que interpretam o contributo à comunidade, entendem apresentar-se de fato e gravata, com esmero, com dignidade, ainda que sem luxos. Certinhos, passo a passo, todos a um ritmo marcado pelo bater das varas no chão, lá transportam o andor de Nossa Senhora, desde a Catedral até ao cimo do Monte do Sameiro. Simplesmente porque gostam da Mãe. Porque entendem que servir é honra. Porque resolvem aliar, à devoção, a “toalha à cintura”.
Ora, também quem é da família de Deus e dessa família gosta, certamente se esforça por comparecer ao encontro com os irmãos, tem gosto em marcar presença, não na casa de um deles (exígua para tanta gente), mas na casa do Pai comum, que se chama Igreja. O dia especial é esse, o Domingo que, por ser especial, até se chama assim: dia do Senhor, do nosso Deus, do nosso Pai do Céu.
Vamos ouvindo por aí que as igrejas estão a ficar vazias, que a prática dominical diminuiu, que o covid desabituou muita gente de ir à Igreja, que há cada vezes menos cristãos praticantes, que para muitos o domingo já não faz sentido…
O anúncio chegou pelo Arcanjo Gabriel. Maria, Virgem de Nazaré, por Deus preservada de toda a mácula, foi escolhida para mãe do Salvador. Toda a expectativa do Povo de Israel se concretiza. Um tempo nove irrompe. Entramos na Nova Aliança. O Redentor assume a carne humana.