A gente vai embora…

A gente vai embora…

Recorro, mais uma vez, a um vídeo que me fizeram chegar. Fala sobre a vida, sobre a fugacidade da vida, sobre a caducidade da vida, sobre o modo como devemos gastar a nossa vida.

“Cair na real”, como sói dizer-se, faz-nos bem. Não para nos deixarmos deprimir. Mas para que saibamos viver, conviver e construir.

Tantas vezes apostamos no que passa e pouco serve; tantas vezes nos gastamos demais e pelo volátil; tantas vezes nos empolamos, esquecendo-nos que depressa o balão se esvazia; tantas vezes nos guindamos a patrões do mundo, ignorando a areia movediça onde pousamos os pés; tantas vezes nos julgamos imprescindíveis, quando não passamos de um sopro; tantas vezes somos “arame farpado”, guerrilha, discórdia, quando, afinal, só o amor permanece.

Aqui fica o texto do vídeo, com o anexo convite a uma reflexão séria. Partilho-o com ligeiros retoques, para o tornar “mais português”.

Agradeço a quem comigo o partilhou. Espero seja útil esta nova partilha:

 

“A gente vai embora e fica tudo aqui. Os planos a longo prazo, as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as prestações do carro novo que a gente comprou para ter status!

A gente vai embora… sem sequer guardarmos a comida no frigorífico. Tudo vai apodrecer.  A roupa fica no estendal…

A gente vai embora, dissolve-se, a gente some! Toda a nossa importância se esvai. Essa importância que pensávamos que tínhamos. A vida continua. Ela segue. As pessoas superam e vão seguindo as suas rotinas.

A gente vai embora… As brigas, grosserias, impaciência, infidelidade, tudo isso serviu para nos afastar de quem só nos trazia felicidade e amor.

A gente vai embora e o mundo continua assim, caótico, muito louco, como se a nossa presença ou a ausência não fizesse a menor diferença. E cá entre nós?! – não faz! Nós somos pequenos… mas nós somos arrogantes, prepotentes, «metidos à besta».

A gente vai embora e é bem assim, piscou… num estalo a vida vai. O cachorro que amo tanto, ele é doado. O cachorro agrega-se a novos donos. Os viúvos casam-se de novo, andam de mãos dadas apaixonados, até vão ao cinema.

A gente vai embora… E nós somos rapidamente substituídos naquele cargo que ocupámos na empresa. Somos substituídos logo no dia seguinte. As coisas que nós nem emprestávamos são doadas, algumas até jogadas fora. Quando menos a gente espera, a gente vai embora.

Aliás, quem é que espera morrer? Se nós esperássemos pela morte, talvez a gente vivesse mais. Talvez a gente colocasse a nossa melhor roupa hoje, talvez nós comêssemos a sobremesa até antes do almoço, talvez nós esperássemos menos dos outros. Talvez a gente risse mais, saísse à tarde para ver o pôr do sol. Talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Hoje o tempo voa. A partir do momento que a gente nasce, começa essa viagem, essa jornada fantástica, veloz, com destino ao fim, rumo ao fim.

E ainda tem aqueles que vivem com pressa. Eu ainda tenho pressa.

O que é que estou fazendo com o tempo que me resta?

Que possamos ser cada dia melhores. Que saibamos reconhecer o que realmente importa nesta nossa breve passagem pela Terra. Só isso. Até porque…?!… A gente vai embora… A gente vai embora…”.

 

 

 

Cón. José Paulo Leite de Abreu

Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro

A gente vai embora…

Recorro, mais uma vez, a um vídeo que me fizeram chegar. Fala sobre a vida, sobre a fugacidade da vida, sobre a caducidade da vida, sobre o modo como devemos gastar a nossa vida.

“Cair na real”, como sói dizer-se, faz-nos bem. Não para nos deixarmos deprimir. Mas para que saibamos viver, conviver e construir.

Tantas vezes apostamos no que passa e pouco serve; tantas vezes nos gastamos demais e pelo volátil; tantas vezes nos empolamos, esquecendo-nos que depressa o balão se esvazia; tantas vezes nos guindamos a patrões do mundo, ignorando a areia movediça onde pousamos os pés; tantas vezes nos julgamos imprescindíveis, quando não passamos de um sopro; tantas vezes somos “arame farpado”, guerrilha, discórdia, quando, afinal, só o amor permanece.

Aqui fica o texto do vídeo, com o anexo convite a uma reflexão séria. Partilho-o com ligeiros retoques, para o tornar “mais português”.

Agradeço a quem comigo o partilhou. Espero seja útil esta nova partilha:

 

“A gente vai embora e fica tudo aqui. Os planos a longo prazo, as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as prestações do carro novo que a gente comprou para ter status!

A gente vai embora… sem sequer guardarmos a comida no frigorífico. Tudo vai apodrecer.  A roupa fica no estendal…

A gente vai embora, dissolve-se, a gente some! Toda a nossa importância se esvai. Essa importância que pensávamos que tínhamos. A vida continua. Ela segue. As pessoas superam e vão seguindo as suas rotinas.

A gente vai embora… As brigas, grosserias, impaciência, infidelidade, tudo isso serviu para nos afastar de quem só nos trazia felicidade e amor.

A gente vai embora e o mundo continua assim, caótico, muito louco, como se a nossa presença ou a ausência não fizesse a menor diferença. E cá entre nós?! – não faz! Nós somos pequenos… mas nós somos arrogantes, prepotentes, «metidos à besta».

A gente vai embora e é bem assim, piscou… num estalo a vida vai. O cachorro que amo tanto, ele é doado. O cachorro agrega-se a novos donos. Os viúvos casam-se de novo, andam de mãos dadas apaixonados, até vão ao cinema.

A gente vai embora… E nós somos rapidamente substituídos naquele cargo que ocupámos na empresa. Somos substituídos logo no dia seguinte. As coisas que nós nem emprestávamos são doadas, algumas até jogadas fora. Quando menos a gente espera, a gente vai embora.

Aliás, quem é que espera morrer? Se nós esperássemos pela morte, talvez a gente vivesse mais. Talvez a gente colocasse a nossa melhor roupa hoje, talvez nós comêssemos a sobremesa até antes do almoço, talvez nós esperássemos menos dos outros. Talvez a gente risse mais, saísse à tarde para ver o pôr do sol. Talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Hoje o tempo voa. A partir do momento que a gente nasce, começa essa viagem, essa jornada fantástica, veloz, com destino ao fim, rumo ao fim.

E ainda tem aqueles que vivem com pressa. Eu ainda tenho pressa.

O que é que estou fazendo com o tempo que me resta?

Que possamos ser cada dia melhores. Que saibamos reconhecer o que realmente importa nesta nossa breve passagem pela Terra. Só isso. Até porque…?!… A gente vai embora… A gente vai embora…”.

 

 

 

Cón. José Paulo Leite de Abreu

Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro

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