Tornando-se necessária a reparação do telhado e a recuperação da zona do zimbório da Basílica, procurados os projetos que nortearam a obra desde finais do século XIX e ao longo de grande parte do séc. XX, percebeu-se que a Basílica ficara inacabada. Estava previsto um coroamento, com uma esfera armilar encimada por uma cruz. Mas ninguém havia executado o projeto.
Os estudos foram detalhados, amadurecidos. Estudou-se a resistência do edifício já construído; a força dos ventos (o Sameiro está, sensivelmente, a 600 metros de altitude, tantas vezes sujeito a fortíssimas rajadas); o modo de fixação, transporte e iluminação da estrutura a ser colocada.
E tudo se conseguiu, decorria o ano da graça de 2012, mês de outubro, dia 6. Mais de uma tonelada de aço inox. Um desenho bonito. Uma obra finalmente acabada. Com luz. Com imponência. Com brilho.