Qual o tamanho de Deus?!

Qual o tamanho de Deus?!

Curioso, o miúdo perguntou ao pai: – qual é o tamanho de Deus?

Um avião atravessava os céus e o pai, vendo o pássaro gigante, respondeu à pergunta do filho com uma outra pergunta: – de que tamanho é aquele avião?

– Muito pequenino, quase não se vê – respondeu o petiz.

Ato contínuo, o pai levou o miúdo a um aeroporto. Aproximou-o de um avião e perguntou ao filho: – E este, de que tamanho é?

– Enorme, responde a criança.

O pai aproveitou para concluir: assim é com Deus. O tamanho d’Ele depende da distância a que te colocas. Se longe, não O vês, ou é para ti muito pequeno; se te aproximas, será grande na tua vida.

A estória, cuja autoria desconheço, assenta na realidade. Fotografa o que sucede na relação da humanidade com Deus.

Para alguns, Deus é uma espécie de avião comercial em pleno voo. Move-se a 10 000 ou até 12 800 metros de altitude, por cima das nuvens. É invisível. Não significa que não exista. Mas a distância torna-o invisível. As nuvens encobrem-no. O avião segue o seu curso, mas escapa ao olhar, não causa impacto, não tem relevância para quem peregrina sobre a terra.

Estamos a fotografar os que de Deus não se lembram, d’Ele não querem saber, com Ele não falam, não Lhe dão lugar no coração e na vida, não acreditam n’Ele ou, acreditando, relegam-no para momentos de calamidade, grave doença, desespero, impotência face a contratempos.

Para outros, Deus é palpável, real, mas a 30 000 pés de altitude, ou a mais de 9 000 metros. Por essa altura temos o avião a começar o movimento de descida para o aeroporto, para a aterragem. Em condições atmosféricas favoráveis, ei-lo que vai aparecendo, pequenino, pássaro voador, minúsculo aos olhos do espectador.

Estamos a fotografar os cristãos “mais ou menos”. Sabem da existência do Supremo, mas a distância ainda é grande. Há vivências e recordações do passado, há um ligeiro sentido de proximidade, de quando em vez a presença num sacramento (por festa ou por solidariedade), mas Deus sempre muito lá em cima, muito longe do olhar, da vida e do coração. Talvez um dia as distâncias se encurtem… Mas, por agora, Ele lá, nós por cá…

Para outros ainda, Deus é um ser enorme, imenso, infinito. E está aí, diante dos olhos, melhor, na vida, no horizonte, pronto a ser admirado e amado. A visão nem consegue abarcá-lO. Ultrapassa tudo e todos. Extasia. Surpreende.

Fotografamos agora os que estão próximos de Deus, reconhecem a grandeza d’Ele, sentem-se pequeninos à beira d’Ele, permitem que Ele se manifeste, que os acolha, que os envolva, colocam-se humildes e simples perante a Sua imensidão. Amam-no!

Bem, depois disso também só faltará um pequenino passo: entrar no avião, no imenso, deixarmo-nos envolver por Ele, possuir por Ele, entusiasmar por Ele, viver n’Ele e com Ele.

Qual é o tamanho de Deus? – Que o nosso coração O deixe ser enorme. Que o Seu amor nos abrase. Que os Seus braços nos envolvam. Que a Sua bênção nos cubra.

E a viagem da nossa vida será uma glória, com aterragem garantida no aeroporto da eternidade bem-aventurada!

 

Cón. José Paulo Leite de abreu

Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro

Qual o tamanho de Deus?!

Curioso, o miúdo perguntou ao pai: – qual é o tamanho de Deus?

Um avião atravessava os céus e o pai, vendo o pássaro gigante, respondeu à pergunta do filho com uma outra pergunta: – de que tamanho é aquele avião?

– Muito pequenino, quase não se vê – respondeu o petiz.

Ato contínuo, o pai levou o miúdo a um aeroporto. Aproximou-o de um avião e perguntou ao filho: – E este, de que tamanho é?

– Enorme, responde a criança.

O pai aproveitou para concluir: assim é com Deus. O tamanho d’Ele depende da distância a que te colocas. Se longe, não O vês, ou é para ti muito pequeno; se te aproximas, será grande na tua vida.

A estória, cuja autoria desconheço, assenta na realidade. Fotografa o que sucede na relação da humanidade com Deus.

Para alguns, Deus é uma espécie de avião comercial em pleno voo. Move-se a 10 000 ou até 12 800 metros de altitude, por cima das nuvens. É invisível. Não significa que não exista. Mas a distância torna-o invisível. As nuvens encobrem-no. O avião segue o seu curso, mas escapa ao olhar, não causa impacto, não tem relevância para quem peregrina sobre a terra.

Estamos a fotografar os que de Deus não se lembram, d’Ele não querem saber, com Ele não falam, não Lhe dão lugar no coração e na vida, não acreditam n’Ele ou, acreditando, relegam-no para momentos de calamidade, grave doença, desespero, impotência face a contratempos.

Para outros, Deus é palpável, real, mas a 30 000 pés de altitude, ou a mais de 9 000 metros. Por essa altura temos o avião a começar o movimento de descida para o aeroporto, para a aterragem. Em condições atmosféricas favoráveis, ei-lo que vai aparecendo, pequenino, pássaro voador, minúsculo aos olhos do espectador.

Estamos a fotografar os cristãos “mais ou menos”. Sabem da existência do Supremo, mas a distância ainda é grande. Há vivências e recordações do passado, há um ligeiro sentido de proximidade, de quando em vez a presença num sacramento (por festa ou por solidariedade), mas Deus sempre muito lá em cima, muito longe do olhar, da vida e do coração. Talvez um dia as distâncias se encurtem… Mas, por agora, Ele lá, nós por cá…

Para outros ainda, Deus é um ser enorme, imenso, infinito. E está aí, diante dos olhos, melhor, na vida, no horizonte, pronto a ser admirado e amado. A visão nem consegue abarcá-lO. Ultrapassa tudo e todos. Extasia. Surpreende.

Fotografamos agora os que estão próximos de Deus, reconhecem a grandeza d’Ele, sentem-se pequeninos à beira d’Ele, permitem que Ele se manifeste, que os acolha, que os envolva, colocam-se humildes e simples perante a Sua imensidão. Amam-no!

Bem, depois disso também só faltará um pequenino passo: entrar no avião, no imenso, deixarmo-nos envolver por Ele, possuir por Ele, entusiasmar por Ele, viver n’Ele e com Ele.

Qual é o tamanho de Deus? – Que o nosso coração O deixe ser enorme. Que o Seu amor nos abrase. Que os Seus braços nos envolvam. Que a Sua bênção nos cubra.

E a viagem da nossa vida será uma glória, com aterragem garantida no aeroporto da eternidade bem-aventurada!

 

Cón. José Paulo Leite de abreu

Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro

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