O comboio para um mundo melhor!

O comboio para um mundo melhor!

Na parte inferior, margem esquerda da mensagem, aparece uma criança, de mala na mão, pronta para a viagem de comboio; na margem direita vê-se um adulto, bem protegido por um capote e de chapéu na cabeça. E o petiz pergunta ao crescido: “excusez-moi, monsieur, le train pour un monde meilleur?”

Nas costas do pequenote passam linhas da ferrovia; por detrás do homem maduro percebem-se transeuntes…

Na parte de cima da imagem, um texto:

“Criança:

«- Desculpe, senhor. O comboio para um mundo melhor?»

O senhor sorri, porque não há esse meio de transporte…

Para o mundo melhor caminha-se com o coração, com a bondade, a tolerância, o respeito pelo próximo, a dignidade.

O resto são ilusões e utopias de criança…”

 

Concordo. Mas gostaria de aliar os dois mundos, o da ingenuidade e o do realismo, o do petiz e o do comentador.

Com o miúdo pergunto: não poderemos apanhar um comboio para um mundo diferente, mais humano, mais cordato, mais feliz?! Teremos mesmo de continuar a viver no meio da guerra, do ódio, da destruição, da violência, da prepotência, da tirania, da rivalidade, do egoísmo, da ambição desmesurada, da inveja, da maledicência, do ciúme?! Teremos mesmo de esfrangalhar a família, que partir tudo nas reuniões de condomínio, que conflituar com os colegas de trabalho, que destratar os vizinhos, que ser azedos uns com os outros, ou indiferentes, ou manhosos, ou pérfidos, ou desrespeitosos, ou malcriados?! E o mundo tem de ser assim, carniceiro, bombista, destruidor?!

Sim, a pergunta do infante continua acutilante: não poderemos mudar de rota?! Não haverá outro modo de estarmos sobre a terra?! Não haverá comboio que nos leve para outras paragens?! Nenhum transporte para a paz, para a concórdia, para a fraternidade?!

Lógico que as carruagens do trem que nos poderão levar a paisagens de sonho e utopia são essas: a do coração, em primeiro lugar. Por aí tudo se mede. Por aí tudo ganha sentido e sabor. Por aí transformamos o mundo e o tornamos habitável.

Tudo o mais cabe debaixo desse bonito tolde: a bondade, a tolerância, o respeito, a dignidade…

 

Agora que o Natal se aproxima, deixemo-nos inquietar pelas questões: qual o comboio que nos leva a um mundo melhor?! Tiramos o bilhete? Estamos prontos para a viagem? Que mudar dentro do coração? Que alteração de comportamentos? Com quem corrigir posturas? Que nova linguagem? Que outros gestos e atitudes?

Ninguém nos proíbe de concretizarmos ilusões e utopias de criança. Afinal, está muito triste este mundo adulto. Está muito sanguinário. Está demolidor. Estamos a perder humanidade. É hora de acordar…

Monsieur, isto é, meu irmão e amigo, minha irmã e confidente, onde está o comboio para o oásis?! Iniciamos a viagem?! Vamos a isso?!

Bom Natal, com coração novo e novos trajetos, rumo a um cenário mais belo, mais paradisíaco, mais irmão!

 

Cón. José Paulo Leite de Abreu

Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro

O comboio para um mundo melhor!

Na parte inferior, margem esquerda da mensagem, aparece uma criança, de mala na mão, pronta para a viagem de comboio; na margem direita vê-se um adulto, bem protegido por um capote e de chapéu na cabeça. E o petiz pergunta ao crescido: “excusez-moi, monsieur, le train pour un monde meilleur?”

Nas costas do pequenote passam linhas da ferrovia; por detrás do homem maduro percebem-se transeuntes…

Na parte de cima da imagem, um texto:

“Criança:

«- Desculpe, senhor. O comboio para um mundo melhor?»

O senhor sorri, porque não há esse meio de transporte…

Para o mundo melhor caminha-se com o coração, com a bondade, a tolerância, o respeito pelo próximo, a dignidade.

O resto são ilusões e utopias de criança…”

 

Concordo. Mas gostaria de aliar os dois mundos, o da ingenuidade e o do realismo, o do petiz e o do comentador.

Com o miúdo pergunto: não poderemos apanhar um comboio para um mundo diferente, mais humano, mais cordato, mais feliz?! Teremos mesmo de continuar a viver no meio da guerra, do ódio, da destruição, da violência, da prepotência, da tirania, da rivalidade, do egoísmo, da ambição desmesurada, da inveja, da maledicência, do ciúme?! Teremos mesmo de esfrangalhar a família, que partir tudo nas reuniões de condomínio, que conflituar com os colegas de trabalho, que destratar os vizinhos, que ser azedos uns com os outros, ou indiferentes, ou manhosos, ou pérfidos, ou desrespeitosos, ou malcriados?! E o mundo tem de ser assim, carniceiro, bombista, destruidor?!

Sim, a pergunta do infante continua acutilante: não poderemos mudar de rota?! Não haverá outro modo de estarmos sobre a terra?! Não haverá comboio que nos leve para outras paragens?! Nenhum transporte para a paz, para a concórdia, para a fraternidade?!

Lógico que as carruagens do trem que nos poderão levar a paisagens de sonho e utopia são essas: a do coração, em primeiro lugar. Por aí tudo se mede. Por aí tudo ganha sentido e sabor. Por aí transformamos o mundo e o tornamos habitável.

Tudo o mais cabe debaixo desse bonito tolde: a bondade, a tolerância, o respeito, a dignidade…

 

Agora que o Natal se aproxima, deixemo-nos inquietar pelas questões: qual o comboio que nos leva a um mundo melhor?! Tiramos o bilhete? Estamos prontos para a viagem? Que mudar dentro do coração? Que alteração de comportamentos? Com quem corrigir posturas? Que nova linguagem? Que outros gestos e atitudes?

Ninguém nos proíbe de concretizarmos ilusões e utopias de criança. Afinal, está muito triste este mundo adulto. Está muito sanguinário. Está demolidor. Estamos a perder humanidade. É hora de acordar…

Monsieur, isto é, meu irmão e amigo, minha irmã e confidente, onde está o comboio para o oásis?! Iniciamos a viagem?! Vamos a isso?!

Bom Natal, com coração novo e novos trajetos, rumo a um cenário mais belo, mais paradisíaco, mais irmão!

 

Cón. José Paulo Leite de Abreu

Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro

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