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Desta vez, abre-se a porta de uma cadeia…
Espreita-nos um novo ano jubilar, a jorrar bênçãos para 2025. O Papa Francisco vai inaugurá-lo no dia 24 de dezembro próximo, abrindo a porta da Basílica de S. Pedro, no Vaticano.
Quando nasceram, os anos jubilares aconteciam de 50 em 50 anos. Com essa cadência os celebravam os hebreus. Para quê?! – Para libertar os escravos, para deixar a terra descansar e para alimentar especialmente o espírito.
Os anos jubilares nasceram em 1300 (a porta santa fora aberta no antecedente 24 de dezembro de 1299). E foram sempre ocasião de misericórdia, de conversão, de celebração do amor ao irmão (mesmo se escravo, a libertar…), ao Povo de Deus, a Deus.
Como muita gente, na Idade Média, durava pouco (comparação feita com os dias de hoje), pensou-se que a cadência jubilar cinquentenária deixava de fora os não contemplados com assinalável longevidade. E daí o fixarem-se os jubileus de 25 em 25 anos, acrescendo-se as celebrações dos anos 33, em lembrança da crucifixão e morte de Jesus.
Mas, para que serve um jubileu?! Que se pretende com a sua celebração?! Que se pede?! – Pedimos que os méritos de Cristo e dos santos nos sejam aplicados e apaguem, na nossa vida, os pecados e as penas que eles reclamam. Queremos que tudo seja limpo, faltas e penas, para que fiquemos totalmente em paz, com Deus, com a Igreja, com todos, com o mundo.
A obtenção do perdão e das penas que os pecados arrastam consigo, obedece a alguns requisitos: confessar-se com sincero desejo de conversão, participar na eucaristia e rezar o credo, rezar pelo Papa e, caso assim o entenda o sucessor de Pedro, visitar uma igreja jubilada.
O Papa Francisco, neste próximo jubileu, vai passar por uma “porta santa” especial – a porta de uma cadeia, simbolicamente pedindo a libertação de prisões, a reinserção social para os reclusos, que os excluídos voltem à praça, todos recuperem uma vida condigna, uma vida verdadeiramente humana.
Seja, então, de júbilo para todos o ano de 2025. Ano novo, com novo vigor, vida nova, caminhos melhores, mais dignos, mais santos, portas abertas para novos e mais claros horizontes.
Que os escravos todos, de todas as escravidões, sejam libertos. Que cada um de nós se consiga libertar das suas próprias prisões. Que as graças do céu – de Cristo e de todos os santos – jorrem abundantes sobre todos.
E que a Mãe do Céu para todos seja modelo, ela que é a mulher do “sim” pleno a Deus, a mulher inteiramente livre que colaborou na nossa redenção, a Imaculada, a cheia de graça, a dispensadora de todas as graças.
Ao falamos dos méritos de Cristo e dos santos, a serem aplicados para limpeza do nosso coração e da nossa vida, fixados no Sameiro, pensamos especialmente em Nossa Senhora, a Rainha dos méritos. Como bem refere o P. António Vieira, esse grande embaixador da língua portuguesa, exímio orador sagrado: “Ela está tão perto de nós, que só lhe falta o pecado; e está tão perto de Deus, que só lhe falta ser Deus”! Que melhor ponte poderíamos escolher entre nós e Deus?! Que melhor medianeira?!
Que a Mãe nos acuda, por nós interceda e nos obtenha o perdão e a paz!
Colhidos assim pela misericórdia de Deus e contando com o manto protetor da Mãe do Céu, seja-nos concedido – para todos suplico, um Santo e Feliz Natal e um mui abençoado 2025!
Cón. José Paulo Leite de Abreu
Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro
Desta vez, abre-se a porta de uma cadeia…
Espreita-nos um novo ano jubilar, a jorrar bênçãos para 2025. O Papa Francisco vai inaugurá-lo no dia 24 de dezembro próximo, abrindo a porta da Basílica de S. Pedro, no Vaticano.
Quando nasceram, os anos jubilares aconteciam de 50 em 50 anos. Com essa cadência os celebravam os hebreus. Para quê?! – Para libertar os escravos, para deixar a terra descansar e para alimentar especialmente o espírito.
Os anos jubilares nasceram em 1300 (a porta santa fora aberta no antecedente 24 de dezembro de 1299). E foram sempre ocasião de misericórdia, de conversão, de celebração do amor ao irmão (mesmo se escravo, a libertar…), ao Povo de Deus, a Deus.
Como muita gente, na Idade Média, durava pouco (comparação feita com os dias de hoje), pensou-se que a cadência jubilar cinquentenária deixava de fora os não contemplados com assinalável longevidade. E daí o fixarem-se os jubileus de 25 em 25 anos, acrescendo-se as celebrações dos anos 33, em lembrança da crucifixão e morte de Jesus.
Mas, para que serve um jubileu?! Que se pretende com a sua celebração?! Que se pede?! – Pedimos que os méritos de Cristo e dos santos nos sejam aplicados e apaguem, na nossa vida, os pecados e as penas que eles reclamam. Queremos que tudo seja limpo, faltas e penas, para que fiquemos totalmente em paz, com Deus, com a Igreja, com todos, com o mundo.
A obtenção do perdão e das penas que os pecados arrastam consigo, obedece a alguns requisitos: confessar-se com sincero desejo de conversão, participar na eucaristia e rezar o credo, rezar pelo Papa e, caso assim o entenda o sucessor de Pedro, visitar uma igreja jubilada.
O Papa Francisco, neste próximo jubileu, vai passar por uma “porta santa” especial – a porta de uma cadeia, simbolicamente pedindo a libertação de prisões, a reinserção social para os reclusos, que os excluídos voltem à praça, todos recuperem uma vida condigna, uma vida verdadeiramente humana.
Seja, então, de júbilo para todos o ano de 2025. Ano novo, com novo vigor, vida nova, caminhos melhores, mais dignos, mais santos, portas abertas para novos e mais claros horizontes.
Que os escravos todos, de todas as escravidões, sejam libertos. Que cada um de nós se consiga libertar das suas próprias prisões. Que as graças do céu – de Cristo e de todos os santos – jorrem abundantes sobre todos.
E que a Mãe do Céu para todos seja modelo, ela que é a mulher do “sim” pleno a Deus, a mulher inteiramente livre que colaborou na nossa redenção, a Imaculada, a cheia de graça, a dispensadora de todas as graças.
Ao falamos dos méritos de Cristo e dos santos, a serem aplicados para limpeza do nosso coração e da nossa vida, fixados no Sameiro, pensamos especialmente em Nossa Senhora, a Rainha dos méritos. Como bem refere o P. António Vieira, esse grande embaixador da língua portuguesa, exímio orador sagrado: “Ela está tão perto de nós, que só lhe falta o pecado; e está tão perto de Deus, que só lhe falta ser Deus”! Que melhor ponte poderíamos escolher entre nós e Deus?! Que melhor medianeira?!
Que a Mãe nos acuda, por nós interceda e nos obtenha o perdão e a paz!
Colhidos assim pela misericórdia de Deus e contando com o manto protetor da Mãe do Céu, seja-nos concedido – para todos suplico, um Santo e Feliz Natal e um mui abençoado 2025!
Cón. José Paulo Leite de Abreu
Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro