
Hoje, como então, a mesma chama da fé há-de brilhar!
Cederam-me, para leitura, um Album de Recordações dos alunos do Liceu Central de Sá de Miranda dos anos 1927 a 1930. Braga. É uma espécie de livro de curso, com saudações ao então Reitor, com foto dos alunos (entretanto “amadurecidos”), com uma homenagem ao Rev.do P. José Maria Felgueiras («mártir da caridade», «missionário do Espírito Santo», falecido nas proximidades de Palência, após ter sido colhido por um comboio quando tentava salvar um seminarista), com várias recordações de «tempos idos»…
A um dado passo, uma paragem «No Sameiro». E a notícia:
“Notava-se […] grande devoção a Nossa Senhora do Sameiro.
Durante o ano lectivo ou no fim do ano escolar, antes e depois dos exames, manhã cedo, pela fresquinha, a pé ou nos primeiros carros eléctricos, acompanhados pelas mãezinhas ou pessoas de família, muitos estudantes subiam ao Monte Sameiro e aí rezavam à Mãe do Céu a pedir graças e a agradecer favores.
Estas peregrinações de súplica ou em cumprimento de votos feitos, tinham por móvel primeiro a confiança inabalável e o grande amor filial que a gente estudiosa consagrava à Virgem do Sameiro.
Assim era in illo tempore…
Hoje como então, a mesma chama da fé há-de brilhar viva e serena na alma e no coração dos estudantes dos nossos dias, herança de inconfundível valor que os velhos académicos lhes querem legar, tesouro de incomparável riqueza que escrupulosamente guardarão no escrínio sagrado das suas crenças religiosas”.
Não sei bem o que sucede hoje com tantos e tantos estudantes no que se refere à devoção a Nossa Senhora do Sameiro. Creio que muitos a veneram, a invocam, lhe confidenciam desejos e canseiras, dificuldades e afetos, aventuras e frustrações, ardores e incertezas. Sei que muitos, cada um pelos seus motivos, rumam (a pé, de carro, no pensamento…) ao alto do monte.
Mas hoje, por todos, no início de um novo ano letivo, ergo as minhas preces. Seja um ano de aprendizagem, de bênção, de verdadeiro crescimento. Que o infantário, a escola, a universidade, nada de positivo destrua, tudo de bom edifique.
Rezo pelos encarregados de educação, pelos professores, pelos educadores, pelos auxiliares de educação, pelos colegas de turma ou “família académica”, por toda a gente envolvida no processo educativo, a nível docente ou discente, a nível letivo ou administrativo, a nível individual ou associativo.
Convoco quantos povoam a academia, em qualquer um dos seus níveis: peçamos graças e agradeçamos favores. Devotemos à Mãe uma confiança inabalável e um grande amor filial. Ergamos súplicas e reconheçamos benesses.
Possamos todos crescer, à semelhança do que sucedia com Jesus no seio da família de Nazaré, em estatura e em graça. A inteligência – bem alimentada e em crescendo; o conhecimento – sempre a procurar e a adquirir – não roubem a ninguém seriedade, verdade, bondade, fé, generosidade, identidade, amor verdadeiro.
Livre-nos a Mãe do Céu de tudo quanto destrói, baralha, confunde, inquina, rouba paz, adultera o olhar límpido, desfaz a dignidade que qualquer ser humano tem.
A Nossa Senhora do Sameiro, do fundo do nosso coração, confiamos este novo ano letivo 2023-2024.
Cón. José Paulo Leite de Abreu
Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro
Hoje, como então, a mesma chama da fé há-de brilhar!
Cederam-me, para leitura, um Album de Recordações dos alunos do Liceu Central de Sá de Miranda dos anos 1927 a 1930. Braga. É uma espécie de livro de curso, com saudações ao então Reitor, com foto dos alunos (entretanto “amadurecidos”), com uma homenagem ao Rev.do P. José Maria Felgueiras («mártir da caridade», «missionário do Espírito Santo», falecido nas proximidades de Palência, após ter sido colhido por um comboio quando tentava salvar um seminarista), com várias recordações de «tempos idos»…
A um dado passo, uma paragem «No Sameiro». E a notícia:
“Notava-se […] grande devoção a Nossa Senhora do Sameiro.
Durante o ano lectivo ou no fim do ano escolar, antes e depois dos exames, manhã cedo, pela fresquinha, a pé ou nos primeiros carros eléctricos, acompanhados pelas mãezinhas ou pessoas de família, muitos estudantes subiam ao Monte Sameiro e aí rezavam à Mãe do Céu a pedir graças e a agradecer favores.
Estas peregrinações de súplica ou em cumprimento de votos feitos, tinham por móvel primeiro a confiança inabalável e o grande amor filial que a gente estudiosa consagrava à Virgem do Sameiro.
Assim era in illo tempore…
Hoje como então, a mesma chama da fé há-de brilhar viva e serena na alma e no coração dos estudantes dos nossos dias, herança de inconfundível valor que os velhos académicos lhes querem legar, tesouro de incomparável riqueza que escrupulosamente guardarão no escrínio sagrado das suas crenças religiosas”.
Não sei bem o que sucede hoje com tantos e tantos estudantes no que se refere à devoção a Nossa Senhora do Sameiro. Creio que muitos a veneram, a invocam, lhe confidenciam desejos e canseiras, dificuldades e afetos, aventuras e frustrações, ardores e incertezas. Sei que muitos, cada um pelos seus motivos, rumam (a pé, de carro, no pensamento…) ao alto do monte.
Mas hoje, por todos, no início de um novo ano letivo, ergo as minhas preces. Seja um ano de aprendizagem, de bênção, de verdadeiro crescimento. Que o infantário, a escola, a universidade, nada de positivo destrua, tudo de bom edifique.
Rezo pelos encarregados de educação, pelos professores, pelos educadores, pelos auxiliares de educação, pelos colegas de turma ou “família académica”, por toda a gente envolvida no processo educativo, a nível docente ou discente, a nível letivo ou administrativo, a nível individual ou associativo.
Convoco quantos povoam a academia, em qualquer um dos seus níveis: peçamos graças e agradeçamos favores. Devotemos à Mãe uma confiança inabalável e um grande amor filial. Ergamos súplicas e reconheçamos benesses.
Possamos todos crescer, à semelhança do que sucedia com Jesus no seio da família de Nazaré, em estatura e em graça. A inteligência – bem alimentada e em crescendo; o conhecimento – sempre a procurar e a adquirir – não roubem a ninguém seriedade, verdade, bondade, fé, generosidade, identidade, amor verdadeiro.
Livre-nos a Mãe do Céu de tudo quanto destrói, baralha, confunde, inquina, rouba paz, adultera o olhar límpido, desfaz a dignidade que qualquer ser humano tem.
A Nossa Senhora do Sameiro, do fundo do nosso coração, confiamos este novo ano letivo 2023-2024.
Cón. José Paulo Leite de Abreu
Presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro