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Exposição “A Missa do Galo”, do artista Telmo Macedo

Exposição “A Missa do Galo”, do artista Telmo Macedo

“A Missa do Galo” é o tema da Exposição que Telmo Macedo leva a efeito, ainda neste mês de maio e até ao mês de setembro, no Posto de Turismo do Sameiro.

Poderão apreciar-se cerca de 30 peças do figurado de Barcelos, trabalhos em cerâmica, manufaturados e pintados à mão, de belíssimo efeito, nobres e empolgantes para o olhar.

Dentro desse artesanato, algumas peças evocam a religiosidade popular. Não deixará de marcar presença a Nossa Senhora do Sameiro, a Mãe do Céu.

Galo de Barcelos // figurado de Barcelos, herança que surgiu de uma lenda, “A lenda do Galo de Barcelos”.

A partir dos anos 80 o Galo elevou-se a símbolo turístico de Portugal.

A lenda do Galo de Barcelos narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao monumento seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.

Um dia, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa…

Condenado à morte na forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:

– “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!

O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Passado algum tempo foi feito o Galo de Barcelos e dado como encerrado o caso.

Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a Santiago Maior, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

Exposição “A Missa do Galo”, do artista Telmo Macedo

“A Missa do Galo” é o tema da Exposição que Telmo Macedo leva a efeito, ainda neste mês de maio e até ao mês de setembro, no Posto de Turismo do Sameiro.

Poderão apreciar-se cerca de 30 peças do figurado de Barcelos, trabalhos em cerâmica, manufaturados e pintados à mão, de belíssimo efeito, nobres e empolgantes para o olhar.

Dentro desse artesanato, algumas peças evocam a religiosidade popular. Não deixará de marcar presença a Nossa Senhora do Sameiro, a Mãe do Céu.

Galo de Barcelos // figurado de Barcelos, herança que surgiu de uma lenda, “A lenda do Galo de Barcelos”.

A partir dos anos 80 o Galo elevou-se a símbolo turístico de Portugal.

A lenda do Galo de Barcelos narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao monumento seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.

Um dia, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa…

Condenado à morte na forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:

– “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!

O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Passado algum tempo foi feito o Galo de Barcelos e dado como encerrado o caso.

Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a Santiago Maior, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

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